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Os Últimos Dias, de Jean Philippe Drucker, é um romance magnífico que se passa em dois períodos no final do século XVIII. O primeiro período trata de um grupo de jovens no norte da França, que viajam para o país antigo para ajudar a combater a terrível ameaça representada pelo czar russo. O segundo período mostra um jovem (Alexandre Dumas) viajando no tempo, até o século XIV, para descobrir o que aconteceu com a nação francesa a que se juntou na juventude. No processo, este romance cria um fio intrigante que segue seu próprio caminho através do tempo e do espaço, contando a história da ascensão e queda de um dos maiores reis da história europeia.

Além das Montanhas é a primeira parte de uma franquia de filmes com várias partes baseada na figura histórica de Alexandre Dumas. O primeiro filme, Além das Montanhas, viu o diretor Guy Ritchie ter uma abordagem diferente para o conto tradicional de um herói forçado a se aposentar por um mundo cruel e implacável. Ao contrário dos filmes clássicos que tenderam a criar um herói que saiu da pobreza e da desgraça para se tornar um grande e poderoso líder, este filme apresenta um jovem (Alexandre Dumas) cujo passado e circunstâncias são tão profundamente perturbadores quanto os do protagonista. Essa foi uma jogada arriscada da parte de Ritchie, visto que Beyond the Mountains já estava recebendo críticas por ser muito desagradável e explícito para os cinéfilos. No entanto, o filme conseguiu criar um personagem complexo e atraente; em outras palavras, algo além do escopo do livro.

O segundo romance, escrito como uma sequência do primeiro, Os Últimos Dias, vê a ação expandida e apresentada a novos personagens. Há um maior senso de urgência para que a conspiração continue, à medida que aprendemos mais sobre como e quando o czar e seu círculo de conselheiros estavam conspirando contra os franceses. Essa expansão também levanta questões sobre a natureza do patriotismo e como é importante ter um símbolo claro e identificável para identificar a si mesmo e seu país. Essas são perguntas que o primeiro romance não respondeu e que são investigadas no terceiro romance, The Winds of Change.

Os personagens de todos os três romances - Ben, Stavros e Kjetil - são extraordinários, convincentes e imperfeitos, mas o leitor faria bem em lembrar que se trata de seres humanos com defeitos. Nós os reconhecemos como humanos imperfeitos e imperfeitos, mas o que os torna fascinantes e intrigantes é seu compromisso com sua causa e a maneira como escolheram vê-la. Todos esses personagens são motivados pelo menos parcialmente por convicções religiosas ou crenças pessoais. Eles são profundamente influenciados pelo que percebem que está acontecendo, e muitas vezes estão profundamente em conflito, mantendo duas verdades em conflito enquanto fazem o que acreditam ser certo.

De certa forma, Beyond the Mountains tem o mesmo apelo de outros romances de Craig. É um romance rápido e cheio de ação que o deixa ansioso para descobrir o que acontece a seguir. E como na maioria dos romances de Craig, os personagens são complexos e bem definidos, com pouco desenvolvimento de personagem. No entanto, Beyond the Mountains é o único que não tem nenhuma conexão óbvia com qualquer outro romance anterior de Craig. Não há nada aqui que pareça pertencer ao mesmo mundo e, de fato, não começa no mesmo lugar que os outros livros da série.

Beyond the Mountains é um livro muito rápido, mas é uma boa leitura, no geral. É fácil saber quando alguém é um escritor de nível mundial e não apenas medíocre. Além disso, o estilo de escrita é muito claro e não há muito "ritmo" ou "precipício". Então, se você é um fã de ficção acelerado e intenso, vai adorar Beyond the Mountains. Para aqueles que não são fãs desse tipo de ficção, mas apreciam uma boa história, Beyond the Mountains lhe dará muito entretenimento rico e emocionante.